Nesses
(quase) dois anos de Chloé a gente viajou bastante! Ou pelo menos, eu acho que
sim... Foram 10 viagens, 11 cidades e 5 paises diferentes. Viagens de carro, de
avião e de trem (só faltou de bike, mas essa eu deixo pra vovó...). Em cada
viagem ganhei experiência e aprendi umas coisinhas que vou compartilhar por
aqui. Esse post é mais geral, mas quero escrever uns mais detalhados e
específicos no futuro.
Quanto mais nova, melhor!
Sempre
escuto outras mães dizendo, mas ele é tão novinho, vou esperar mais um
pouquinho pra gente viajar. (peee - som daquelas buzinas quando os convidados
erram a resposta na TV). Esse foi o maior aprendizado das viagens!
Quanto mais
a Chloé cresce, mais difícil é viajar com ela. Quer dizer, mais trabalhoso! Pensa
comigo, um bebê de 4 meses dorme quantas vezes ao dia? E um de 18 meses? Agora
imagina esses dois no avião! Quem tem mais chance de ficar tranquilo no
bercinho dormindo e quem vai ficar correndo pela aeronave? Quem tem mais chance
de não querer ficar no seu colo durante a decolagem e o pouso? Quem tem mais
chance de se jogar no chão e fazer birra no trem? Quem vai cansar mais rápido
de ficar olhando pela janela do carro sem fazer nada? Exatamente!! Isso sem
contar com os lanchinhos! Pra um bebê de 4 meses só é preciso levar seus
peitos, já mais grandinho, é preciso pensar e calcular todas as refeições e
mais um pouco, em caso de mudança de planos.
Lendo no avião (com 6 meses) |
É barato.
De modo
geral, o preço pra viajar com um bebê não altera muito. Bebês viajando no colo
não pagam passagem de avião (dependendo da compania aérea, pagam uma taxa). E
ainda por cima te dão o direito de viajar (de graça!) naquelas poltronas com
mais espaço pra perna (isso se não tiver ninguém pagando por elas...). De carro
ou de trem, zero custo adicional. Quer dizer, o custo das refeições aumenta,
mas nada diferente do seu dia-a-dia, se você se preparar e não quiser comprar
na estrada/trem. Nos hotéis/casas de aluguel também, geralmente não tem custo
adicional.
Porém...
É mais complicado!
Uma viagem
com bebê tem que ser mais bem preparada. Nem todo lugar aceita bebê. E muitos
dos que aceitam, não tem estrutura pra receber, especialmente fora do Brasil
(ao contrário do que se possa imaginar). Pelo menos aqui na Europa, a
mentalidade parece ser: você fez, agora se vira sozinha! Ninguém vai se
oferecer pra ajudar, mas ninguém se nega se você pedir. Nas filas ninguém te
oferece pra passar na frente. Os restaurantes não necessariamente tem cadeirão
e muitos não tem espaço pra um carrinho.
A viagem passa a ser pensada pro bebê.
Quando
viajamos de carro, eram 8 horas de viagem. Da primeira vez viajamos de noite,
ela dormiu o trajeto quase todo, chegou animada e nós super cansados! Da
segunda vez, fomos de dia e programamos paradas pra dormir ao longo do trajeto
(2 na ida e 3 na volta).
A programação
começa a depender da pequena. E com a idade, é cada dia mais voltado pra ela.
Quais os lugares poderemos aproveitar em família? Aos 4 meses da pra ir em
museo tranquilamente. Já com 18 meses, eu não escolho passeios que envolvam
ficar dizendo não! Não corre, não pode tocar, fica quietinha... é ok durante
meia hora, mas não programe uma tarde no Louvre porque vai ser um saco pra
pequena e pra você! Jardins, parques e parquinhos viram paradas obrigatórias! E
as piscinas são sempre diversão garantida!
Enfim,
É mais cansativo, mais simples e mais divertido!
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Ainda cabe como mala de mão! (com 1 ano) |
Viajar com
bebê é tão bom quanto viajar com amigos, só o casal, mas é uma experiência diferente!
Eu aprendi muito e ela, então! A cada viagem, um salto no desenvolvimento!! Por
isso, super recomendo viajar com os pequenos, desde bem pequenos!! Eles
aprendem a... se adaptar!! E a gente também!!
É versed que ela dá um salto no desenvolvimento! Apesar da saudade, amo acompanhar as aventuras de Chloé rs post esclarecedor TOP.
ResponderExcluirQue bom que gostou!
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