quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Viajando para Porto - parte 1




Viajando com bebê


Quando a sapinha estava com 8 meses voamos para Porto, Portugal para nossa primeira viagem pela Europa!! Levamos Chloé pra conhecer minha prima, que mora por lá! Foi a primeira vez dela na praia!! Já pode voltar??

Aqui, a parte 1:



segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Relato de parto da Emma - parte 1



O pré-trabalho


Eu nem sei por onde começar, porque na verdade, eu nem sei como ou quando começou. Então vou voltar algumas semanas no tempo... Lá pelo meio de julho, nossa última viagem a três + 1. Fomos de carro para a Bélgica e ida foi ok, a viagem foi ok, mas a volta... Dizem que não é legal grávida ficar andando de carro. Eu e minha barriguinha nunca tínhamos tido problemas. Mas essa volta... Depois de 3 horas rodando, eu já não aguentava mais! Era contração atrás de contração. E apesar de não sentir nenhuma dor, era muito desconforto, que eu sentia calada, com um falso sorriso no rosto, sem dizer nada ao marido. Não queria que ele se preocupasse, não queria que ele acelerasse, porque não tinha nada que podia ser feito, só tínhamos que chegar em casa...

Desde então, eu não parei mais de ter contração. Nessa época eu estava na 36 semana de gravidez. Repouso e mais repouso pra esperar pelo menos até a 37, 38 semana... Mas muita ansiedade e certa angustia, porque eu não achava que a gente chegaria até lá. Todos os dias eu me olhava no espelho e me perguntava se a barriga tava baixa, se ela estava chegando.

Duas ou três vezes eu tive certeza de que ela ia nascer logo, logo. Contrações ritmadas durante 3, 4, 5 horas! Não chegavam a doer como eu sabia que doeriam, mas também não estavam tranquilinhas de passar. Era um grande incômodo, me faziam parar o que eu estava fazendo, respirar, concentrar e contar... A cada 5 minutos, a cada 3 minutos... Amanhã de manhã, rumo pro hospital, eu dizia... E o amanhã chegava e nada! Não é que as contrações paravam durante a noite, muitas vezes eu acordava com elas. Mas espaçavam, ficavam a cada 15, 20 minutos, às vezes até bem mais, me mostrando que não, ela ainda não ia nascer. Quem sabe amanhã, né? E mais ansiedade, nessa espera que parecia interminável!

Porque não eram só as contrações que me faziam achar que a hora estava chegando. Outros sintomas apareciam também. Vontade zero de comer, sede, muita vontade de ir ao banheiro (a cada contração), dificuldade de respirar em alguns momentos, dor nas costas... Tomava banhos demorados pra relaxar e aliviar tudo isso. Deitava e ia dormir cedo. Me preparando, caso ela chegase amanhã. Porque o meu grande problema com a Chloé foi cansaço, então, já pra cama, descansar, caso ela chegue amanhã mesmo! E mais uma noite e nada!

Até que chegou o sábado... Eu com 39 semanas e 4 dias de gravidez. Não sei exatamente a que horas (no meio, fim de tarde?), mas senti (mais uma vez) que ela estava vindo. Como tive alarmes falsos antes, resolvi esperar. E lá vai contar contração! Foram 5 horas de contrações mais ou menos ritmadas. Foram 5 horas de contrações doendinho. Foram 5 horas de estratégias pra conseguir passar por cada uma delas até ir pro hospital. 

Contando contração!


E durante essas 5 horas...

Eu achava que a presença da Chloé ia ser uma boa distração pras contrações, não podia estar mais errada! É que nessas horas, você se concentra completamente em você mesma. Os outros, o mundo, estão ali para e por você (ou pelo menos é esse o sentimento). Nada mais importa! E a Chloé querendo atenção, meio que irritava, como se ela devesse compreender, entender e me ajudar nessa situação. Tadinha, é pedir demais pra um bebê que em dois anos tem. Então, eu acabava me repartindo entre dar atenção a mim mesma e fazer um esforço enorme pra não descontar nela minhas dores e frustrações. Para, além disso, ser mãe! A mãe que ela merece que eu seja.

Tomamos banho juntas e a cada contração eu pedia um tempinho pra ela e passava o minuto dizendo, calma, Chloé, dá um minutinha pra mamãe, só um poquinho Chlo, rapidinho... Depois, fomos ao parquinho aqui perto, nós três (quatro). O marido achava que sair, tomar um ar, me faria bem. Ela brincava, eu olhava, ele às vezes acompanhava. A cada contração eu colocava os pés no banco e sentava de cócoras e respirava. Devem estar me achando muito doida, eu dizia pro marido. Ele ria, dizia provavelmente e me dava a mão. Isso tudo já no final da tarde, começo da “noite” (como é verão aqui, escurece muito tarde).

Pra terminar o dia, o marido teve que sair e ficamos só nós duas em casa. Eu estava cozinhando o jantar. Ela, brincando com os potes no armário da cozinha. Nesse ponto as contrações já estavam sofridas e eu não podia entrar na água quente do banho. Em uma particularmente sofrida, eu faço cara feia e ela me olha meio assustada. Carinha de quem ia começar a chorar. Na mesma hora mudei de atitude, comecei a cantar e pedi pra ela dançar comigo. Ela riu, sorriu e me seguiu. A cada contração, a gente dançava, a gente saltava e andava pela casa. Não foram muitas e logo, logo o papai chegou, mas isso determinou o resto do meu (pré)trabalho de parto.

É que eu percebi que andar, rebolar, me movimentar, me ajudavam muito mais que ficar paradinha respirando. A cada contração, lá ia eu, em ritmo acelerado caminhando pelo apartamento. O marido terminou o jantar, porque eu descascando uma batata a cada 5 minutos não ia conseguir terminar nunca, Chloé comeu, eu comi (me forcei a comer pelo menos um pouquinho) e o marido foi levar ela pra dormir na minha mãe.

Eu pedi pra não alardear muito, não queria todo mundo achando que ela tava chegando pra dizer no dia seguinte que não era ainda a hora. Mas deixamos ela lá sabendo que íamos ao hospital. Mas quantas noites eu não achei que iria e no final das contas, fui só até minha cama mesmo, dormir?


Eu, na certeza de que ela ia chegar!
Quando ele voltou, continuei contando as contrações, me preparando pra chegada dela e dançando ao som de anunciação. Você vai dançar a noite toda? Eu vou, se isso ajudar ela a chegar! Se isso ajudar a passar a dor! Com o tempo, as dores foram aumentando, o cansaço foi aumentando e eu comecei a usar outras estratégias, comecei a tentar descansar, comecei a respirar com o marido. Começou a doer bastante! Começou a ficar difícil respirar (inspiraaaaaa... expiraaaa...). Vamos pro hospital? Esperamos? Eu não queria ir até lá e voltar depois. Apesar das dores, ainda tinha bastante dúvida se era a hora mesmo de ir até lá. Me perguntava e perguntava ao marido. Ele respondeu que não tem problema ir e voltar, se for o caso. O importante é se tranquilizar. Vai que é a hora dela mesmo, né? A gente não quer que ela chegue aqui em casa, com a gente sozinho e sem preparo, né?

Eu devo ter demorado bem uns 30 minutos pra sair. Era uma contração, uma meia, uma contração, um sapato, uma contração, ida ao banheiro, uma contração, escovar os dentes... Mas lá fomos nós, por volta das 11 horas, para o hospital!

Chegamos lá, entramos pela emergência, por conta do horário. Tem que interfonar e explicar a situação. A moça abre a porta pra entrarmos com o carro. O marido entra no carro. A porta fecha. Você acha que está vacinado, segundo filho, né? Mas a situação foi e-xa-ta-men-te a mesmo no parto da Chloé! E lá toca o marido de novo: Moça, não fui rápido o suficiente, dá pra abrir de novo? Eu ainda conseguia rir e fazer piadas da situação (sinal de que ainda não era a hora, mas isso só vejo a agora, né?). Entramos, estacionamos e subimos. Tudo devagarzinho, contando contração, apertando a mão do marido, respirando (tentando)...

Chegamos na secretaria. Marido respondendo a todas as perguntas, entregando meus documentos e eu... respirando... A enfermeira me levou pra examinar, 1 dedo de dilatação, colo curto (como na semana 37) e deslocado a esquerda. Eita exame dolorido! Com a Chloé, com outras enfermeiras, não senti dor, mas com essa... Fiz um exame de pipi. Sentei na cadeira e colocaram aquelas coisas pra monitorar as contrações e os batimentos cardíacos da pequena. A primeira contração foi a 25 e a cada contração o coração dela acelerava. Depois disso, cada uma não marcava mais de 16. E eram a cada 10 minutos! Cheguei a ter um fim de contração que marcava 5, mas a dor com certeza não era de 5, porque sem contração, o negócio marcava 4! Fiquei com a suspeita de que a enfermeira não era boa, de que a máquina não funcionava, enfim! Mais um exame antes de ir embora e nenhuma mudança. “É um falso trabalho”, ela falou. Pode voltar pra casa, tomar um doliprane e um spasfon!

Afe! Voltamos, né?


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Um dia com vovó



Videozinho do YouTube!!

Um dia todinho com a vovó! Olha a sorte que temos de ter ela por perto!!! Vovó arrasa!!!!





quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Viajando com bebê!! Destino: Brasil!!



No YouTube, nossa primeira viagem ao Brasil!!

Minha flor, com 6 meses, começa a se arriscar no engatinhar! Incrível o tanto que ela se desenvolve quando viaja! São saltos claros de desenvolvimento!!

Viajar com ela é bom demais!